O ministro Fernando Haddad defendeu na segunda-feira (14), o aumento dos investimentos públicos em educação como forma de combater a inflação. A estabilidade dos preços depende, segundo ele, de uma agenda educacional capaz de formar recursos humanos. “Se não ampliarmos a oferta de pessoal qualificado, essa falta acarretará aumento no preço dos serviços em geral”, explicou.
O ministro participou, em Brasília, da solenidade de posse da nova diretoria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). A educação profissional foi situada por ele como fundamental para suprir a falta de mão de obra qualificada no país. “Temos 81 escolas de educação profissional para inaugurar até o primeiro semestre de 2012”, revelou.
Durante a cerimônia, na qual empossou o reitor do instituto federal do Ceará (IFCE), Cláudio Ricardo Gomes de Lima, como presidente do Conif, Haddad ainda destacou a importância do Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec). “O programa replica, no âmbito da educação profissional, a agenda criada para ampliar o acesso à educação superior”, declarou Haddad, referindo-se a programas do MEC, como o de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), Universidade para Todos (ProUni), de Financiamento Estudantil (Fies), Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
A lógica é aumentar o número de formandos da educação profissional, a exemplo do que foi feito com a educação superior. De 1999 a 2009, o número de estudantes formados em cursos de educação superior teve alta de 195%, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2009.
fonte: www.nota10.com.br
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